Qual das 7 Deusas Gregas você está vibrando? - Especial Dia dos Namorados

O dia dos Namorados está chegando. Para muitas, uma data especial, momento de celebrar seu relacionamento e manifestar apreço pela pessoa com a qual se está. Para outras, um momento de reflexão, talvez até mesmo tristeza, quer seja por relacionamentos rompidos ou tumultuados. Vivemos tempos de "amores líquidos", expressão de Zygmunt Bauman que designa a superficialidade com que os indivíduos, atualmente, experimentam as relações, vivendo a dificuldade de assumirem compromissos mais sérios e duradouros mediante a proliferação de ofertas múltiplas de experiências afetivas (fechar um contrato de relacionamento definitivamente com uma pessoa significa abrir mão de uma infinidade de outros relacionamentos, quiça melhores ou mais interessantes, mas sem garantias de que irão durar). Mas o coração, ah, o coração!, ainda guarda sonhos e esperanças românticas, e a alma humana prossegue sua busca por outra alma com quem possa compartilhar uma vida de alegrias e tristezas, na saúde e na doença, até que a morte "nos separe".

OS ARQUÉTIPOS SÃO ENERGIAS PODEROSAS E TRAZEM ENORMES TRANSFORMAÇÕES PARA TODAS AS ÁREAS DA SUA VIDA, SEJA PROFISSIONAL, RELACIONAMENTOS, SAÚDE, CARREIRA, NEGÓCIOS ... 

POR ISSO EU RECOMENDO QUE VOCÊ CONHEÇA NOSSO TREINAMENTO SOBRE ATIVAÇÃO DE ARQUÉTIPOS

LÁ VOCÊ VAI ENTENDER A FUNDO COMO FUNCIONA TODA ESSA ENERGIA E APLICA-LÁ DE FORMA CORRETA E OBJETIVA EM TODAS AS ÁREAS DA SUA VIDA


Para esta data, resolvi fazer uma rápida apresentação de sete deusas gregas que personificam forças arquetípicas. A partir destas informações, você poderá ponderar sobre as características que neste momento de sua vida estão mais presentes e, se por acaso essas características estão distanciando você de seus objetivos de relacionamento, poderá equilibrá-las trazendo junto de si outro símbolo arquetípico, o que corresponderia a ativar uma outra deusa para equilibrar aquela que está atuando de maneira mais forte.

Esta abordagem, embora não extensiva, está baseada na obra AS DEUSAS E A MULHER, de Jean Shinoda Bolen. Com isso quero dizer que, apesar de simplista para poder atender à demanda por conhecimento em razão desta data comemorativa, as informações a seguir estão fundamentadas na psicologia Junguiana. 

Bem... Vamos lá!

AS DEUSAS VIRGENS: 
A mulher independente e competitiva, a grande amiga e conselheira, a solteira e sábia anciã 

Temos o grupo das deusas virgens, no sentido de que elas, para se sentirem realizadas, não precisam vivenciar um relacionamento com alguém. São aquelas que se sentem bem consigo mesmas, encontram prazer em sua própria companhia, entregam-se a projetos, ao trabalho ou ao lar, não dependendo de ter alguém ao seu lado para se sentirem felizes ou completas. O termo "virgens", explica-nos Jean Shinoda Bolen, não se refere à castidade, mas ao fato de serem íntegras, completas em si mesmas.

Neste grupo, temos:


Ártemis

Ártemis, a destemida, deusa da lua e da caça. Competitiva, selvagem, protetora de mulheres. Mulheres identificadas com ela são muito independentes, possuem foco, gostam de desafios. Devem atentar para não trazer a competição para dentro do relacionamento. Na narrativa mítica desta deusa, atendendo a um desafio de Apolo que disse duvidar que a irmã conseguisse flechar um alvo distante, Ártemis não se fez de rogada, mirou seu arco e flecha e... atingiu Órion, seu grande amor no momento. "Posteriormente Ártemis colocou Órion entre as estrelas e deu-lhe um de seus cães de caça, o cão-estrela Sírius, para acompanhá-lo no céu" (BOLEN, 1990, p. 81). Portanto, a vibração dessa deusa, que se sente bem em companhias femininas, e que de certa forma está muito alinhada com as pautas feministas, leva a mulher a colocar seus projetos pessoais e profissionais acima do relacionamento.

Atenas

Atenas, deusa da sabedoria, filha que nasce da cabeça de seu pai, Zeus, transita muito bem no mundo masculino. Nele, atua como conselheira, estrategista. Está sempre próxima dos homens, mas seu pendor para a intelectualidade, a racionalidade, retira-lhe a dimensão relacional, emocional, a capacidade (mesmo a vontade) para o relacionamento afetivo. É uma deusa que vibra castidade, celibato, e volta todas as suas forças para atividades de planejamento, organização e execução, seja no campo bélico ou no campo doméstico. Não à toa, é a deusa das tecelãs: pense em todo o detalhado planejamento que envolve o ato de tecer algo. A despeito de sua assexualidade, já que é uma-em-si-mesma, ou seja, autossuficiente, sua presença é requerida, indispensável. É a grande amiga, patrocinadora e conselheira de deusas, homens e heróis. Mulheres que desejem reequilibrar as vibrações deste arquétipo devem trabalhar para reencontrar sua criança e conectar-se com a mãe (lembrem-se, Atenas já nasceu "adulta", da cabeça do pai), formas de amenizar a frieza racional que caracteriza essa deusa.



Héstia

Héstia, deusa do lar e da lareira, é aquela que se sente bem em sua solidão. Ao invés de um presente de casamento, recebeu de Zeus, seu irmão, um grande privilégio: o de ter "seu lugar no centro da casa para receber o melhor em ofertas" (BOLEN, 2990, p. 159, citando trecho do Hino a Afrodite). Todos os templos e casas reverenciam Héstia por meio do fogo que aquece e ilumina, auxilia no cozimento dos alimentos, reúne em torno de si as pessoas e transforma a casa em um verdadeiro lar. Héstia vibra nas mulheres que não sentem necessidade de chamar a atenção, que não precisam "aparecer" para se sentirem alguém, a quem não importa o que acontece no mundo lá fora. Trata-se da mulher com grande capacidade de introspecção e vive bem no anonimato, retirada dos dramas sociais. A ela cabem as qualidades de virgem venerável, solteirona, sábia anciã. Está em conexão consigo mesma, mas desatenta dos outros: é emocionalmente imparcial. Apresenta grande capacidade de por ordem ao lar e, portanto, a si mesma. Aqui, a experiência não é de solidão, mas de solitude e inteireza. Mulheres que se encontram em sofrimento por estarem sozinhas podem encontrar em Héstia um sábio caminho para transformarem esse período em rico aprendizado e encontro consigo mesmas.


AS DEUSAS VULNERÁVEIS: 
A donzela inocente, a mãe, a esposa

Temos o grupo das deusas vulneráveis, que diferentemente das deusas virgens, dependem dos relacionamentos para se sentirem realizadas. Isso as coloca em um nível de vulnerabilidade que varia da infelicidade por não serem correspondidas idealmente até o incesto e o estupro. Também é importante lembrar que as três são deusas da fertilidade.

Neste grupo, temos:


Perséfone

Perséfone ou Coré, a jovem, que foi raptada por seu tio Hades, com conhecimento de seu pai Zeus, para as profundezas do submundo infernal (também chamado de Hades). Sua juventude e inocência contribuem para a constituição de um tipo de personalidade ainda indeciso, maleável, com dificuldade para avaliar o perigo de certas situações e impor-se, na medida em que ainda está em processo de construção sobre quem é. A narrativa arquetípica inclui, portanto, a vulnerabilidade para abusos e relacionamentos tóxicos. Quando é resgatada de Hades, por ter se alimentado de uma romã antes de partir, Perséfone se vê obrigada a retornar de tempos em tempos, alternando períodos em que está com sua mãe e períodos em que passa com o marido. Mas, aqui, vê-se a possibilidade de transformação da jovem ingênua, raptada e abusada, para uma mulher forte, Rainha do Inferno, que guia para o Hades deuses e heróis. Crescimento possível, porém por meio de uma experiência profundamente dolorosa. Mulheres-Perséfone também apresentam uma tendência a se moldarem aos homens com quem se relacionam, como forma de manipulação ou mesmo sobrevivência. Podem apresentar-se como menininhas obedientes, carentes de cuidado e resguardo, muitas vezes inconscientes do poder de atração e sedução que possuem e, por isso mesmo, vulneráveis a ataques.


Deméter

Deméter, mãe de Perséfone, corresponde ao arquétipo da Mãe. Grande geradora, nutridora e sustentadora da vida, sua felicidade depende da felicidade dos próprios filhos. Muitas mulheres vivem esse arquétipo de maneira tão entregue que esquecem-se de si mesmas. Normalmente sentem-se sobrecarregadas, têm dificuldade de dizer não. Em relacionamentos, pode negligenciar o parceiro em função dos filhos ou mesmo cuidar do parceiro com amor maternal, infantilizando aqueles de quem cuida e sobrecarregando-se ainda mais. Apresenta predisposição à depressão e em suas narrativas míticas falam do abuso sexual (estupro) sofrido pelo irmão Poseidon. Como o arquétipo maternal vibra intensamente, mulheres-Deméter tendem a atrair homens que buscam, na mulher, uma mãe.



Hera

Hera é a deusa consorte oficial de Zeus. Zeus tentou seduzi-la, transformando-se em pequena e frágil ave para dela se aproximar. Mas não conseguiu violá-la. Casaram-se e viveram uma lua de mel de 300 anos, tal a plenitude. Porém, após esse maravilhoso período, Zeus voltou a ser o grande conquistador e suas relações extraconjugais com deusas e mulheres deixava Hera possessa. É comum este arquétipo ser atribuído às mulheres ciumentas, que descontam nas rivais (não no objeto de amor) seu ódio e frustração. Hera, portanto, também está associada à capacidade de exercer cruéis vinganças. Porém, após perceber que a despeito do quanto está disposta a viver um compromisso sério, Hera se retira. Esta deusa perfaz as quatro fases lunares. Sua retirada está associada à obscura lua nova. Conta-se que ela toma um banho que a faz rejuvenescer. Volta a ser a doce e leve donzela da lua crescente. Zeus, então, retoma seu interesse por ela e eles retomam o casamento - lua cheia. Os novos deslizes colocam Hera em sua fase ciumenta, possessiva e vingativa - lua minguante. Importante lembrar que as mulheres que vibram neste arquétipo só se sentem realizadas sendo "esposas". Muitas deixam de ser quem são para se tornarem a "mulher do Fulano de Tal". Divórcio ou viuvez são muito difíceis, pois perdem parte significativa do que serve como referência para se perceberem como alguém. Entretanto, as várias fases indicam a capacidade de renovação - da mulher e da relação.


A DEUSA ALQUÍMICA: 
A amante


Afrodite

Neste grupo de uma única deusa encontra-se Afrodite. Ela não é vulnerável, no sentido de não depender de estar com alguém para sentir-se realizada, mas sente prazer em relacionar-se - por isso não está no grupo das deusas puramente virgens. Ela é alquímica, no sentido de conjugar a capacidade de relacionar-se com entrega e paixão, mas sem se deixar levar. Mulheres que vibram em Afrodite vivem intensamente o momento, possuem sex-appeal, carregam uma energia que revitaliza quem quer que se coloque sob os seus bons olhos. Já apresentamos esse arquétipo detalhadamente em outro post, que pode ser lido neste link. Mulheres-Afrodite, porém, apresentam dificuldade para dedicarem-se a relacionamentos longos, podendo deixar pelo caminho muitos ex-parceiros magoados e até mesmo raivosos. Eis a amante arquetípica.



Esse texto foi produzido com base no livro AS DEUSAS E A MULHER, de Jean Shinoda Bolen.

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